O principal destaque no novo relatório é a volta da Samsung à liderança do ranking. No final de 2023, a Apple havia tomado a posição. A IDC acredita que as duas rivais vão se manter no topo, mas Huawei, Xiaomi, Transsion, OPPO/One Plus e Vivo devem diversificar o setor.
“À medida que a recuperação avança, é provável que vejamos as principais empresas ganharem participação à medida que avançam. as marcas menores lutam por posicionamento", explicou Ryan Reith, vice-presidente do grupo Worldwide Mobility and Consumer Device Trackers da IDC.
A Samsung chegou à marca de 60,1 milhões de unidades no primeiro trimestre deste ano, um domínio de 20,8% do mercado. A participação da Apple é de 17,3%, com 50,1 milhões de unidades. O bronze fica com a Xiaomi, que vendeu 40,8 milhões de aparelhos celulares e fica com uma fatia de 14,1%.
Este é o terceiro trimestre consecutivo de aumento das remessas, segundo o IDC. Por outro lado, isso não quer dizer que a indústria "esteja completamente fora de perigo", por causa de desafios macroeconómicos presentes em uma série de mercados. A recuperação do mercado de celulares, porém, está bem encaminhada.
“Como esperado, a recuperação dos smartphones continua avançando com o otimismo do mercado crescendo lentamente entre as principais marcas”, emendou Reith. Os números são referentes a celulares novos. A IDC destacou que os dados ainda são preliminares e ainda podem sofrer alterações.
Segundo Nabila Popal, diretora de pesquisa da equipe Worldwide Tracker da IDC, mesmo com o aumento do preço médio de venda, os consumidores optam por aparelhos mais caros.
Assim, as pessoas demoram mais a trocar de smartphone. “O mercado de smartphones está emergindo da turbulência dos últimos dois anos mais forte e mudado”, completou.
Créditos: Tecmundo