Uber libera gravação de vídeo para motoristas de todo o Brasil

A Uber vai expandir a ferramenta de gravação de vídeo durante viagens para motoristas de todo o Brasil. O recurso, que vem sendo testado desde 2022, estará disponível nas próximas semanas. Ele funciona no aplicativo para Android e usa a câmera frontal do smartphone para registrar o que acontece no interior do veículo.


A gravação será opcional e gratuita. Se o motorista ativar o recurso, as viagens serão registradas em áudio e vídeo. A gravação começa quando o carro se aproxima do ponto de embarque e é interrompida 20 segundos após a conclusão da corrida, para incluir situações que possam ocorrer no momento do desembarque.


Os vídeos ficam armazenados de forma criptografada no aparelho do motorista, mas ele não pode acessá-los. A Uber possui a chave, mas só acessará o arquivo caso o motorista abra uma reclamação de segurança e envie a gravação como anexo.

Autoridades competentes também podem solicitar o arquivo. A gravação fica armazenada por sete dias no smartphone.

Para os passageiros, a Uber avisará antes do embarque que a corrida será gravada. Caso prefira, é possível cancelar a chamada e solicitar outro carro.


Uber e 99 também oferecem gravação de áudio


Os testes de gravação de vídeo nas corridas começaram em 2021, em Aracaju (SE), inicialmente feitos com um app parceiro.


Em outubro de 2022, a empresa incluiu a ferramenta em seu próprio app. Nas próximas semanas, motoristas de todo o Brasil terão acesso à ferramenta, desde que usem um smartphone Android.


A Uber já oferece o U-Áudio, recurso de gravação de som durante viagens. A ferramenta pode ser ativada por passageiros e motoristas.


Assim como acontece com o vídeo, o áudio fica no aparelho do usuário e não pode ser ouvido. Em caso de reclamação, é possível enviá-lo para a Uber. Autoridades competentes também podem solicitar o arquivo.


Principal concorrente da Uber no Brasil, a 99 tem uma ferramenta para gravar áudio e oferece câmeras de segurança para registrar imagens das corridas.


Créditos: tecnoblog