Google: principal buscador da internet pode ganhar versão paga com recursos de IA

A ideia da companhia é cobrar pelo uso de funções "premium" de pesquisa, como capacidades mais avançadas que fazem uso de inteligência artificial (IA). O buscador convencional e atualmente no ar continuaria gratuito e sem perder recursos.


Já o serviço pago poderia ser oferecido tanto individualmente quanto como parte das modalidades já existentes de assinatura do Google, como a versão paga do chatbot Gemini ou planos mais caros do Google One.

Segundo a reportagem original, os executivos da empresa ainda não chegaram a um consenso sobre como lançar essa novidade ou mesmo se essa é a melhor ideia. Ainda assim, existe uma preocupação interna sobre a popularização de plataformas como o ChatGPT, que é capaz de fornecer respostas e conteúdos com base em informações da internet.


Caso o Google de fato adicione recursos premium no buscador, essa será a primeira vez desde a fundação da empresa, em 1998, que o mecanismo de pesquisa terá recursos travados para assinantes.

A plataforma ainda é uma das maiores fontes de receita da marca, graças ao sistema de anúncios nos resultados, mas tem perdido relevância como o principal meio de pesquisa para algumas redes sociais e chatbots de IA — especialmente entre o público mais jovem.

O que diz o GoogleEm nota enviada ao Financial Times, o Google disse que "não tem nada para anunciar no momento", mas negou qualquer empreitada que envolva uma experiência sem anúncios no buscador.

Por outro lado, a marca disse que "continua construindo novas capacidades premium e serviços" que sirvam como aprimoramento para as ofertas de assinatura.


"Por anos, reinventamos a Busca para ajudar as pessoas a acessarem informações da forma que é mais natural para elas. Com nossa IA generativa no buscador, estamos servindo bilhões de solicitações e temos visto crescimento positivo nos pedidos em todos os nossos grandes mercados. Vamos continuar melhorando rapidamente o produto para que ele sirva às nossas necessidades", diz a big tech.


Créditos: Tech Mundo