5 coisas proibidas no Android caso você não queira pegar um vírus

Usuários de dispositivos Android podem fazer diversas ações para impedir a contaminação do celular por vírus. Como o sistema operacional permite o download de aplicações fora da Google Play Store — o que pode ser um risco adicional para a entrada de malwares— é importante tomar cuidado ao usar o aparelho. Entre as ações a serem evitadas estão o download de games crackeados e não realizar atualizações com frequência. A seguir, confira a lista com cinco coisas que não devem ser feitas por usuários de Android para garantir mais segurança.


O que são malwares?

Malwares são softwares maliciosos que podem prejudicar o funcionamento de diferentes tipos de sistemas, como, por exemplo, o Windows em computadores, Android em smartphones e até mesmo smartwatches. No caso dos celulares, a contaminação pode assumir o controle de funções no dispositivo e ocasionar a lentidão durante o uso de ferramentas e aplicativos. Há também o risco de roubo de informações pessoais como senhas bancárias, espionagem de ações do usuário e o fornecimento de permissões sem autorização para a realização de processos em segundo plano.


1. Baixar apps suspeitos fora da Google Play Store

Usuários de dispositivos Android têm a opção de fazer o download de aplicativos fora da Google Play Store, alternativa indisponível em aparelhos iPhone (iOS), que são restritos à App Store. O procedimento pode oferecer um risco adicional para a entrada de malwares no celular. É importante verificar a existência de relatos de outros usuários sobre problemas com vírus nos sites buscados. A mesma ação deve ser feita ao baixar APKs, pois é preciso conhecer a origem da aplicação e quem é o desenvolvedor dela.


2. Usar lojas de aplicativos terceiros

Como o sistema operacional Android é aberto, ele permite que usuários façam o download de lojas de terceiros para baixar aplicações disponíveis em seguida. Da mesma forma, existem diversos riscos associados, como o de instalar um aplicativo não oficial que, por sua vez, não passou por qualquer tipo de verificação, ou dar permissões para que a loja faça a instalação de softwares. Nesse último caso, o risco pode ser ainda maior, pois o procedimento pode ser acompanhado da instalação de malwares desconhecidos pelo usuário.


3. Baixar apps e games crackeados

Baixar aplicativos e jogos crackeados e modificados, ou seja, softwares piratas, é uma das formas mais comuns de manter dispositivos Android vulneráveis à contaminação por vírus. Usuários podem optar por esse tipo de plataforma para ter um custo financeiro baixo ou nulo, mas existem riscos. Os arquivos instalados podem estar acompanhados de diferentes tipos de malwares que colocam em risco a integridade das informações pessoais do usuário ou mesmo o uso do aparelho. Além disso, o uso de falsificações é ilegal e prejudica o desenvolvimento de outras aplicações de desenvolvedores oficiais, por isso, deve ser evitado.


4. Esquecer de atualizar o celular

Atualizar o celular está entre as ações mais simples que usuários nunca devem esquecer de realizar para evitar a presença de malwares nos dispositivos Android. Não usar a versão mais recente do sistema operacional pode facilitar a ação de softwares maliciosos, que se aproveitam de bugs e falhas em processos internos do aparelho para serem instalados. A recorrente verificação das atualizações disponíveis nas configurações pode impedir o surgimento de problemas relacionados aos vírus.


As atualizações do Android não melhoram apenas a usabilidade do dispositivo, mas protegem contra ameaças de vírus  — Foto: Thássius Veloso/TechTudo


5. Não instalar nenhum antivírus

Usuários de Android não devem deixar de instalar antivírus em seus dispositivos. A medida é importante para prevenir problemas causadas por diversos tipos de malwares, mas deve ser feita a partir apenas de softwares oficiais. É importante verificar a veracidade de aplicativos e sites que disponibilizam antivírus para manter o celular protegido ao acessar sites e fazer o downloads, por exemplo.


Com informações de How-To Geek, Kaspersky e MakeUseOf


Por Gisele Souza, para o TechTudo